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  23:37

CASO WERICK E A COBERTURA JORNALÍSTICA

É bem verdade que o aumento ao acesso à internet e o advento das redes sociais facilitou bastante a propagação da informação.

 

Se por um lado é bom, pois a população fica informada mais rapidamente do que acontece no mundo, por outro acaba facilitando a proliferação de fake news.

 

No entanto, se faz necessário separar o joio do trigo. Assim como existem policiais bons e ruins, advogados bons e ruins, existem sim pessoas despreparadas atuando de forma irresponsável no meio jornalístico, e o pior: sem nenhuma formação para desempenhar a função, como por exemplo páginas no instagram que desconhecem totalmente a ética jornalística, o que acaba afetando a imagem daqueles que prezam pela responsabilidade na divulgação de conteúdos jornalísticos.

 

O Campo Maior Em Foco faz jornalismo há 16 anos, atuando nesse campo da responsabilidade para buscar sempre a informação na fonte da notícia, ouvindo todos que querem falar.

 

Foi assim recentemente no caso Alice Borges, onde buscamos incessantemente pela verdade dos fatos, colocando todas as suas versões, até o esclarecimento final da polícia, e está sendo assim novamente agora na cobertura do Caso Werick.

 

As primeiras versões divulgadas no Em Foco e em todos veículos sérios, foram com base no que disse a polícia e ainda fomos  in loco ouvir  vizinhos, respeitando, naquele momento, a dor da família. Posteriormente, noticiamos a versão da mãe da vítima e a versão de mais policiais. Mas diante das investigações da nossa equipe, que realiza um jornalismo investigativo, consideramos que este fato ainda não está completamente esclarecido, e esse é o mesmo sentimento da população campomaiorense.

 

Fomos em buscas de respostas junto ao Comando Geral da Polícia Militar do Piauí para entender, por exemplo, como uma viatura do Batalhão de Teresina chegou ao local antes do próprio Batalhão de Campo Maior? Mas ainda não tivemos a resposta. Fomos, talvez, o primeiro veículo a ter acesso a foto do suspeito, mas só divulgamos hoje, após a confirmação oficial de ser mesmo do policial.

 

Situações assim requer investigação, prudência, e que seja dado voz a todos. Cabe questionar a quem questiona a cobertura dessa triste notícia: Quem possui a verdadeira versão desse fato? Só a polícia terá a competência para elucidar com o trabalho pericial e confronto de versões dos envolvidos. Não cabe a imprensa, aos advogados, páginas de fofocas e populares condenar ninguém. Somente a justiça tem esse poder.

 

Por isso, assim como respeitamos o trabalho da polícia, dos advogados de acusação e defesa, e a dor da família, é necessário que também respeitem ao trabalho jornalístico que está sendo realizado, ao tempo que lamentamos aqueles que não possuem comprometimento real com a notícia e apenas ficam tentando fazer vingança com os próprios dedos, através de suas postagens. Esse, definitivamente, não é e nunca foi o trabalho do Portal Campo Maior em Foco.

 

Dito isto, reforçamos que o espaço está aberto a quem queira se pronunciar com algum esclarecimento que ainda não tenha sido veiculado pela nossa cobertura neste caso. Se você sabe o que realmente aconteceu e tem provas suficientes para sustentar sua versão, entre em contato conosco. Caso contrário, vamos aguardar a conclusão das investigações para que o fato seja definitivamente esclarecido sem julgamentos prévios para nenhum dos lados envolvidos.

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